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As redes sociais estão em constante mudança e o que hoje funciona, amanhã pode deixar de ser tendência. O ritmo é acelerado e ou se acompanha ou se fica para trás. As marcas e os profissionais que as trabalham têm de acompanhar e agir ao ritmo que estas definem.

Se há uns tempos atrás havia o movimento das marcas para entrarem no Snapchat e para conseguirem acompanhar as gerações mais jovens, agora parece que essa “imposição” está a ficar ultrapassada.

Já fomos saber como a Geração Z escuta, mas o que hoje lhes capta a atenção e sobressai no ruído digital, pode não ser o que os fará “parar tudo” amanhã!

E, por isso, de repente, quando leio as palavras de alguém com 12 anos que afirma de forma veemente que «Toda a gente prefere o Instagram. O Facebook é para velhos…» é como se levasse um soco no estômago. Primeiro há que definir o que são “velhos”! Sim, porque velhos já não são só os trapos. Os adolescentes de hoje consideram velhos alguém que seja pai, mãe, tio. Nós, que andamos há anos a acreditar que os 40 anos são os novos 30, não estamos preparados para isto! Ok, para esta gente, a geração dos 20 também já está arrumada na prateleira dos cotas, por isso, é um desafio mudar esta percepção.

A verdade é que muitos adolescentes não têm sequer conta no Facebook e outros estão a abandonar esta rede social. A menina dos olhos da nova geração é o Instagram. O Snapchat não é essencial, o Facebook não é considerado.

A rede social do momento evoluiu para passar a oferecer o que ainda não tinham (ex.: instastories) e apostar no que a distingue e é valorizado. É mais visual, mais apelativa e mais artística. Isso pode justificar o facto de o Instagram ser a rede social que mais cresce, principalmente na geração mais jovem. Se é com espanto que se ouve que o Instagram não é para velhos, não é menos surpreendente ouvir jovens de 20 e poucos anos a dizerem que fazem a gestão da sua página e consultoria para as páginas dos amigos. Sim, leram bem. Estes jovens fazem uma “gestão personalizada” das suas páginas. Nunca a lógica do “se eu não cuidar de mim, quem o fará?” foi tão pertinente. A utilização que estes jovens dão ao Instagram é a um nível profissional! A organização e gestão das publicações guardadas nos rascunhos à espera do momento, hora e ocasião certas são a prova disso. Recomendam número de posts a publicar por dia, o tipo de posts a publicar – estes têm de ser sempre alternados: cara, amigos, paisagens e afins, três paisagens ou caras seguidas, horas de publicações, hashtags a utilizar e, claro qual o melhor tipo de edição – quem é que ainda publica um pôr-do-sol sem aumentar a saturação e diminuir a iluminação? Perguntam eles! Eles são os seus próprios community managers. É o verdadeiro empowerment do indivíduo. Agem tal e qual como as marcas! De forma profissional e com estratégias de marketing e comunicação. E isto torna-os mais exigentes!

As publicações que estas novas gerações “Instagram(am)” é planeada. As marcas têm de ter noção disso. Os influencers não são apenas os bloggers, artistas, líderes de opinião e marcas. Qualquer um de nós, com acesso a redes sociais, tem este “superpoder”.

Mas, se o Instagram é a rede social preferida dos jovens, o “Facebook continua a ser a rede social mais importante, tendo ultrapassado em junho o marco histórico dos dois mil milhões de utilizadores mensais.” [1]

As marcas têm de estar onde estão as suas comunidades. O “Big Brother is watching you”, mas só olha para ti se tiveres interesse, se souberes destacar-te no puzzle das redes sociais.

Ou seja, é fundamental para as marcas definirem quais as suas comunidades e priorizar em função das mesmas o seu comportamento digital. As marcas têm de se preparar para isso e mover-se nas redes sociais ao som da música das suas comunidades. É fundamental saber onde é que elas estão e tentar antecipar para onde vão.

[1] em http://www.noticiasmagazine.pt/2017/o-que-e-que-o-instagram-tem/